Copiar e colar quando se dá créditos ao autor não é crime e sim uma forma de admiração sadia, honesta e sincera. Além de estar se identificando com que acabou de ler, a pessoa optou por compartilhar e divulgar a obra ao qual se emocionou.
Mas todos sabemos que plágio é crime, ( Lei 9.610).que segundo o dicionário significa cópia mais ou menos disfarçada da obra alheia. ou seja tomar posse de algo que não é seu e assinar por ele.
Infelizmente não temos tanto tempo para sair pesquisando quem nos plagiou ou não , mas com certeza máscaras caem e acabam deixando pessoas com rostos descobertos pela façanha de não saberem criar , nem tão pouco honrar, mas plagiar, roubar, enganar.
Na minha concepção uma pessoa que comete tal ato é um eterno admirador do autor, porém de uma forma contrária ao que poderia ser, são pessoas que são fascinadas por nossos textos , admiram, curtem, se identificam com eles, mas se sentem incapazes de brincar com as palavras , e por este motivo copiam , colam e assinam tomando posse do lugar de autor, ou muitas vezes diz desconhece lo.
Em meus blogs sempre será encontrado citações de outros autores, ou textos meus com frases ou trecho de textos que não são de minha autoria, mas com certeza a identificação dos mesmos
estarão por la, o que não é uma forma errada de se estabelecer um contato maior com leituras lindas e edificantes que encontramos por ai...
Quando compartilhamos o texto de alguém lhe dando os devidos créditos estamos apenas transmitindo algo que foi bom , apreciado , entendido e admirado por nós de forma carinhosa, e assim merecendo ser dividido com pessoas que também irão gostar.Isto chama se fidelidade de leitor....
Cada um tem sua forma de expressar, ou de expor seus trabalho, desde que agem de forma honesta, inovando, transformando, criando e compartilhando. Dar honras a alguém não nos faz menores do que aquela pessoa e sim capacitados a reconhecer o esforço alheio .Isto pra mim chama se virtude...
E para encerrar minhas palavras deixo um caso ocorrido em 1931, em Viena, quando o escritor austríaco Egon Friedell (1878 - 1938) escreveu ao seu plagiador, um certo Anton Kuh, uma memorável carta aberta, com o seguinte teor:
Prezado Senhor,
Foi surpresa verificar que resolveu publicar a minha humilde estória, "O imperador José e a Prostituta", tal como a escrevi, com o acréscimo das três palavras: "Por Anton Kuh" , na publicação Querschnitt. Honra-me sem dúvida o fato de sua escolha ter recaído na minha estorinha, quando toda a literatura mundial desde Homero se encontrava à sua disposição. Teria gostado de retribuir na mesma moeda, mas depois de examinar toda a sua obra, não encontrei nada que tivesse vontade de subscrever. (ass) Egon Friedell.
Cecilia sfalsin
Fonte da citação em vermelho:(http://pt.wikipedia.org/)